Entrevista com Guilherme Teixeira
Desta vez o entrevistado é Guilherme Teixeira, artista e educador. O jogo permeia sua vida, seja no campo da educação ou das artes. Para conhecer seu trabalho, veja: http://www.flickr.com/photos/guilhermeteixeira
Formado em Artes Plásticas pela FAAP em 1999, cursa atualmente Mestrado em Artes Visuais pela ECA- USP. Participou do programa de exposições do Centro Cultural São Paulo, dos salões de Ribeirão Preto, Americana e Santo André e de diversas exposições na Galeria Vermelho.
Como educador dirigiu a Divisão de Ação Cultural e Educativa do Centro Cultural São Paulo entre 2007 e 2010. Coordenou os projetos Centro-periferia na 27ª Bienal e Ambulante na 28ª Bienal de São Paulo. Coordenou o Núcleo de Ação Cultural do CEU Alvarenga, entre 2003 e 2007.
1. O que é jogo?
R. Jogo é a vida em miniatura
2. Seu jogo favorito:
R. Gosto de muitos, quase todos, particularmente o Judô, é como um jogo de xadrez mas com o corpo.
3. Qual o espaço que o jogo ocupa na sua vida?
R.Em meu trabalho como educador e artista tem muito de jogo. O jogo pode aproximar pessoas, jogar é uma forma de partilha, o jogo cria comunidade, que pode ser efêmera ou não. Em casa jogamos muito, de futebol de botão à Play Station, é uma forma de estarmos juntos.
4: Um jogo muito esquisito:
R.Críquete.
5: Um craque que transformou o jogo:
R.Marcel Duchamp
6. Quem você expulsaria de campo?
R.Quem pensa que é o dono da bola.
7. Uma estréia inesquecível:
R.Não consigo me lembrar.
8. Esta pergunta é definida por um dado. Ele pediu que você: Defina estratégia
R.A parte mais racional do jogo, quando conseguimos pensar em várias jogadas á frente.
9. Tem jogo na arte ou tem arte no jogo?
R.Como disse Marcel Duchamp: “A arte é um jogo entre todos os homens de todas as épocas”.
10. O jogo na educação é:
R. A educação também é jogo, as regras deveriam estar mais claras, e os jogadores deveriam ter as mesmas oportunidades.
11. Pergunta-coringa:
Guilherme, qual o jogo inédito que você gostaria de inventar?
R. Gosto de misturar jogos, talvez um casamento entre o Sumô e o War(de tabuleiro). Um campo coberto de lama, poderia ser o tabuleiro, pessoas no lugar de pecinhas e a disputa por territórios, seria pela força física (mas sem violência), duas pessoas teriam facilidade de colocar uma para fora de um território e assim por diante. Como um grande balé, corpos em atrito com a terra e entre si. Daria um belo vídeo não?
Grande entrevista!
Vamos lançar o SUMWAR em breve….
Beto
Guilherme como sempre, muito competente. Parabéns Zebra5!
Abração